sexta-feira, 13 de maio de 2011

Além do 13 de maio

            Nesta semana, a lei que pôs fim a escravidão no Brasil completa 133 anos. Muita coisa já foi escrita a respeito e certamente, muita coisa ainda está por ser dita sobre esta vergonhosa passagem da nossa história. Infelizmente, mesmo depois de mais de cem anos da assinatura da Lei Áurea pela princesa Isabel, nosso país ainda apresenta dados alarmantes sobre vítimas de trabalho forçado. 
Lei Áurea - assinada pela Princesa Isabel
            De acordo com artigo 149 do Código Penal Brasileiro, o crime de escravidão é definido como "reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto". Segundo dados do Ministério do Trabalho entre 2004 e 2008, foram resgatados 21.667 trabalhadores nessa situação, a maioria em zonas rurais.
            E o que acontece com empresários ou fazendeiros que utilizaram "mão de obra análoga a escravidão" no Brasil? Entre as ações estão a  suspensão de suas linhas de crédito e financiamento, pena mínima de dois anos, que pode ser convertida em distribuição de cestas básicas ou prestação de serviços à comunidade e o cadastro em uma "lista suja" de empregadores. Alguns juristas defendem medidas mais radicais, como a desapropriação de fazendas, por exemplo. Cabe ressaltar que não se trata apenas de um crime  trabalhista, pois envolvem violação dos direitos humanos, questões previdenciárias e criminais. 
            O novo Brasil que desejamos e que está nascendo, moderno e economicamente desenvolvido, não pode aceitar que milhares de pessoas continuem sendo submetidas a situações degradantes e indignas da existência humana.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Hum... viu passarinho verde?

Existem duas explicações para esta expressão usada quando percebemos que alguém demonstra grande felicidade. Ambas as explicações estão ligadas ao amor.

Jovens no século XIX, colocavam passarinhos próximos as janelas para avisar aos namorados que haviam enviado-lhes cartas de amor.

Outra versão remete a fama dessa expressão popular ao periquito, que levava no bico recadinhos apaixonados, trocados entre casais. Além disso, o verde é simbolicamente a cor da esperança. 




Fontes:


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